A iniciativa incluiu o primeiro Workshop sobre Conectividade Populacional entre Fronteiras, realizado em Lago Agrio, província equatoriana de Sucumbíos.
Um total de 16 profissionais de ambos os países partem do plano que lhes permitirá melhorar a prevenção, detecção e resposta a eventos de saúde pública, através da dinâmica da população migratória.
Andrea Morillo, funcionária do Departamento de Saúde Pública do Departamento de Putumayo, na Colômbia, considerou o workshop uma iniciativa valiosa que ajuda a identificar padrões de mobilidade, situações de saúde e locais frequentes de permanência da população migrante, a fim de tomar melhores decisões.
Por seu lado, Jhon León, epidemiologista responsável pela Vigilância em Saúde Pública do Distrito 21D04 de Shushufindi, afirmou que a compreensão desses padrões de movimento facilita ou fortalece as estratégias de preparação e resposta às doenças transmitidas, incluindo a Covid-19.
Conforme concordam, com todos esses fatores, as autoridades poderão adotar melhores políticas públicas para atender a população migrante.
O seminário foi ministrado por especialistas de dois Programas de Epidemiologia de Campo do Ministério de Saúde Pública do Equador e do Instituto Nacional de Saúde da Colômbia, com a participação de entidades como Cruz Vermelha e vizinhas.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, o Fundo de População das Nações Unidas e a Organização Internacional para as Migrações também colaborarão.
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