“Entre Cuba e Nicarágua existe uma amizade sincera e profunda solidariedade, que para mim significa o solo e a pátria a defender, o exemplo e os ideais a compartilhar com as novas gerações”, disse Rodríguez.
Em diálogo com a Prensa Latina, considerou os dois países como suas duas pátrias, “as quais amo profundamente e não tenho palavras para distingui-los, porque fui educado em um e no outro sempre lutei com as ideias anti-imperialistas”.
“Para mim Cuba é tudo, assim como a Nicarágua, no país caribenho tenho minha filha e minha neta e aqui tenho a outra parte da minha vida, minha esposa, meus outros filhos e meus irmãos de luta”, enfatizou.
O também membro da Fundação Escola Carlos Fonseca Amador, formado por ex-bolsistas da Nicarágua em Cuba, conhecidos como “Los Carlitos”, mostrou sua ligação com a ilha caribenha com a doação à missão diplomática aqui de uma fotografia que mostra o presidente Daniel Ortega e o líder da Revolução Cubana, Fidel Castro.
“É algo muito significativo, porque ambos os dirigentes, Fidel e Daniel, apesar de o primeiro não estar mais presente fisicamente, são muito queridos pelos revolucionários de todo o mundo”, comentou.
Ao entregar a fotografia ao embaixador cubano na terra de Augusto C. Sandino, Jorge Mayo, ex-bolsista nicaraguense, quis dizer que a fotografia simboliza a irmandade, solidariedade e camaradagem entre a Revolução Cubana e a Revolução Sandinista.
“Cuba sempre esteve conosco e nossos dirigentes sempre estiveram juntos”, destacou Rodríguez.
Capturada em 1984 durante a despedida no aeroporto de Manágua após uma visita à Nicarágua do líder histórico da Revolução Cubana, a foto mostra a saudação de Fidel Castro e Daniel Ortega vestidos com seus trajes de campanha com as patentes de comandante.
“Para mim, o fato de ter a oportunidade e o privilégio de doar algo que ficará para a história na embaixada cubana na Nicarágua é algo único, faço-o com todo o amor, carinho e simpatia de um revolucionário”, destacou.
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