O anúncio foi feito pelo ministro da Fazenda, Mário Marcel, que se referiu à responsabilidade de levar a cabo as reformas esperadas pela população e que estão no programa do Governo.
Alguns meios de comunicação e analistas sugerem que essas mudanças são consequência direta do resultado do referendo constitucional, onde prevaleceu a opção de rejeição, mas a ideia já era conhecida antes da realização do referendo.
A ministra-secretária-geral do governo, Camila Vallejo, lembrou em uma reunião com a imprensa que antes da consulta e independentemente de seus resultados, já havia a decisão de buscar “um segundo período” para a equipe de trabalho do presidente.
No entanto, o surpreendente resultado da votação deu a esses ajustes um caráter de urgência e o próprio Boric reconheceu isso em uma mensagem à nação quando o resultado do plebiscito foi conhecido.
O presidente referiu-se à espera de respostas da população face à insegurança, ao déficit habitacional, ao aumento do custo de vida, à reativação da economia, às baixas pensões e à qualidade da educação e saúde.
Acrescentou que “enfrentar estes importantes e urgentes desafios exigirá ajustes imediatos nas nossas equipes governamentais, de modo a enfrentar o novo período com renovado vigor”.
Embora haja muita especulação sobre o alcance e a profundidade das reformas no gabinete, ainda não se sabe quantas ou quais pastas serão substituídas.
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