A representante da Unfpa Ulla Mueller divulgou o estudo na Câmara dos Deputados durante uma visão nacional da violência sexual e de gênero, práticas nocivas e fístula obstétrica na Nigéria.
O relatório resume um programa Unfpa de três anos na Nigéria para colocar as meninas em risco de casamento em escolas e lugares seguros.
O texto também destaca que cerca de 5.000 crianças e mulheres estão vivendo com fístulas obstétricas no país africano.
Também argumenta a necessidade de acabar com a violência baseada no gênero, mas reconhece que o cenário “complexo” da Nigéria requer compreensão e envolvimento das comunidades e de suas mulheres.
Em agosto passado, um relatório da Pesquisa Nacional de Cobertura de Imunização em colaboração com a Unicef revelou que houve uma diminuição significativa no número de crianças na Nigéria que são casadas antes dos 18 anos de idade.
O casamento infantil é um problema social no país da África Ocidental, onde pelo menos 11 dos 36 estados ainda não adotaram a lei de proteção à criança do país, de acordo com dados oficiais.
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