23 de February de 2025

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China acusa EUA de ameaçar sua segurança cibernética

China acusa EUA de ameaçar sua segurança cibernética

Beijing, 11 set (Prensa Latina) A China acusou hoje os Estados Unidos de colocar em risco sua segurança cibernética com o ataque lançado ao sistema de e-mail da Universidade Politécnica de Xi'an (noroeste), durante o verão.

O diretor-geral do departamento de América do Norte e Oceania do Ministério das Relações Exteriores, Yang Tao, disse que as ações de Washington ameaçam tanto os segredos técnicos das instituições do país quanto a infraestrutura e as informações pessoais.

Ele exigiu que a Casa Branca interrompa essas ações, especificando que existem “fatos claros e evidências irrefutáveis” a esse respeito.

A declaração de Yao segue uma investigação que revelou que a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) estava por trás do ataque cibernético ao sistema de e-mail da universidade chinesa.

Segundo a imprensa local, a operação ocorreu no dia 22 de junho contra aquele centro, famoso por seus estudos sobre aviação e setor aeroespacial.

Os hackers enviaram mensagens a professores e alunos com supostas propostas de viagem, materiais científicos e projetos de teses internacionais, mas na realidade continham cavalos de Troia com o objetivo de roubar dados e informações pessoais.

O Centro Nacional de Resposta a Emergências de Vírus Cibernéticos e a empresa de segurança 360º investigaram o ataque e descobriram a mão da divisão Tailored Access Operations (TAO) da agência norte-americana no caso.

Essa unidade de inteligência nasceu em 1998, é formada por mais de mil profissionais e entre suas principais funções está usar a Internet secretamente para obter arquivos de seus concorrentes, invadir estruturas de informação de países específicos, roubar códigos, monitorar tráfego de rede e até mesmo destruir sistemas de segurança, lembrou o Global Times.

O ataque cibernético à universidade chinesa foi realizado sob o código shotXXXX, envolvendo outros quatro departamentos da NSA dedicados às telecomunicações e cinquenta servidores distribuídos em 17 países, incluindo Japão, Coreia do Sul, Suécia, Polônia e Ucrânia.

Durante a investigação, também se soube de operações anteriores do TAO contra os sites de importantes empresas, governos locais, instituições acadêmicas, médicas e científicas do gigante asiático para se apropriar de mais de 140 gigabytes de dados.

rgh/ymr/cm

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