“Estamos trabalhando em conjunto com o parlamento para unir as vontades necessárias e chegar a acordos que permitam delinear esse futuro no curto prazo”, disse Boric em um ato por ocasião do aniversário realizado no Palácio de la Moneda.
Em seu discurso, o presidente se referiu ao referendo de 4 de setembro, onde um projeto de Carta Magna para substituir o vigente desde os tempos da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990) foi rejeitado pela maioria.
“Os resultados do plebiscito não podem ser apropriados por ninguém em particular e não cometa o erro de acreditar que o que foi rejeitado significa uma rejeição das mudanças e transformações no Chile”, alertou.
Lembrou que a derrota sofrida nas urnas por quem era a favor do texto foi democrática, ao contrário de 49 anos atrás, quando foi por armas, violência, ignomínia e traição.
“A democracia leva tempo e estou convencido de que durante o nosso período teremos uma Constituição da qual todos nós, para além das nossas legítimas diferenças, nos podemos orgulhar”, assegurou.
Participaram do ato os ministros do Governo e os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Raúl Soto e Álvaro Elizalde, respectivamente.
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