O presidente expressou em sua conta na rede social Twitter que “com sua cubanidade, sua fidelidade, sua coragem e seu trabalho de amor por Cuba, 13 anos após sua partida física, Almeida vive e nos inspira: “Aqui ninguém se entrega”
Díaz-Canel fez assim referência ao grito de guerra de Almeida durante a batalha de Alegría de Pío, logo após o desembarque do iate Granma em 1956, quando os expedicionários foram surpreendidos pelo exército e quase aniquilados, e cujo grito “Aqui ninguém se rende” tornou-se um emblema da capacidade de resistência dos cubanos.
Almeida (1927-2009) nascido em uma família extremamente humilde, foi um dos protagonistas da epopeia que começou com o ataque ao quartel de Moncada em 26 de julho de 1953, foi condenado à prisão junto com Fidel Castro, juntamente com ele viajou para o exílio no México e foi um dos 82 membros da expedição do Granma.
Sua destacada participação nos combates na Sierra Maestra, no leste de Cuba, e seus valores como líder militar e político o levaram a se tornar um dos Comandantes da Revolução.
Mas ao mesmo tempo se destacou pela simplicidade pessoal, como lembram seus parentes, e pela sensibilidade artística e pelo trabalho como compositor, quase sem nenhuma preparação musical, de mais de 300 músicas de quase todos os gêneros, muitas das quais tornou-se em sucessos populares, e como escritor de uma dezena de textos.
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