O ministro magiar lembrou que mesmo quando o primeiro pacote de sanções contra a Rússia foi adotado, os líderes da União Européia (UE) declararam que a energia nuclear não estará sujeita a sanções.
Apelamos à comunidade para garantir que todas as instituições de Bruxelas, autoridades nacionais e bancos que operam na Europa cumpram esta disposição, escreveu Szijjarto em sua conta no Twitter.
Salientou ainda que recentemente “foram dinamizados os investimentos” na construção da segunda fase da central nuclear de Paks, “para que contribua o mais rapidamente possível para a segurança do aprovisionamento energético” na Hungria.
É sobre isso que falarei hoje em Praga no congresso sobre energia nuclear na Europa Central e Oriental, disse o ministro.
Atualmente, a usina nuclear de Paks, construída a cerca de 100 km ao sul de Budapeste, às margens do Danúbio com tecnologia soviética, está se preparando para construir duas novas unidades, segundo o projeto russo Rosatom.
Para isso, foram obtidas as licenças necessárias e estão em andamento as obras no canteiro de obras.
Segundo Szijjarto, Moscovo confirmou a sua disponibilidade para financiar este projeto, que está estimado em 12,5 milhões de euros e que desde o início deveria ser realizado a 80% à custa de um empréstimo russo.
O governo húngaro espera que dois novos reatores nucleares do tipo VVER-1200 entrem em serviço até 2030 e então a capacidade da usina aumentará dos atuais 2.000 megawatts para 4.400.
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