Em declarações ao Financial Times (FT), o presidente disse que seu país está analisando o mercado e apostando nos melhores preços para resolver a crise de combustível que a nação asiática enfrenta.
Ele ressaltou que a decisão será sustentada pelo dever de sua administração de zelar pelos interesses do povo.
Em agosto passado, a ministra do Turismo Sandiaga Uno revelou que a Indonésia havia recebido uma oferta de petróleo russo com 30% de desconto, e posteriormente a empresa petrolífera estatal, Pertamina, confirmou que estava revendo os riscos de desenvolver negociações.
Se a Indonésia der luz verde para comprar o petróleo bruto russo, ela se juntará à Índia e à China, que tomaram a decisão por causa dos altos custos internacionais de energia, a FT lembrou.
De acordo com a mídia especializada, a Indonésia poderá enfrentar sanções de Washington se concluir o acordo com Moscou com preços diferentes do teto estabelecido pelos países do G-7 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá), que estão liderando uma campanha para desestabilizar a economia russa em apoio à Ucrânia.
No final de fevereiro, o governo russo lançou uma operação militar especial nas autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Luhansk a pedido de suas administrações porque, segundo o Kremlin, a população desses territórios está sendo constantemente atacada pelo exército ucraniano e por grupos neonazistas.
Em resposta, a União Europeia, os Estados Unidos e outros países ocidentais impuseram pacotes de sanções econômicas numa tentativa de isolar Moscou; no entanto, os especialistas dizem que as crescentes exportações da Rússia mostram o fracasso das medidas coercitivas.
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