De acordo com o estudo, realizado pelo escritório Cadem, 48% dos consultados preferem que o mecanismo desse processo seja por meio de uma convenção em que metade de seus membros seja eleita e os demais sejam especialistas.
Enquanto isso, 27% querem um órgão totalmente eleito pelos cidadãos, como aconteceu com o anterior, e 20 estão inclinados a dar o protagonismo ao Congresso e a especialistas indicados pelos parlamentares.
Quanto à sua composição, 77 em cada 100 defendem a manutenção da paridade de gênero.
A pesquisa foi publicada uma semana depois que a opção da Rejeição prevaleceu sobre a Aprovação no plebiscito de um projeto de Carta Magna. Os que votaram a favor do texto destacaram os direitos sociais na educação, saúde e moradia, acabando com a Constituição do regime de Augusto Pinochet, tendo a primeira carta magna feminista e ambientalista e um sistema público de previdência, entre outros motivos.
Seus detratores consideram que o processo gerou desconfiança e se opôs à plurinacionalidade e à autonomia indígena.
A pesquisa do Cadem também refletiu que a aprovação do governo do presidente Gabriel Boric após o referendo caiu cinco pontos percentuais e ficou em 33.
O estudo de opinião incluiu 704 maiores de 18 anos em todas as regiões do país e foi realizado por telefone entre 7 e 9 de setembro.
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