Na localidade do Caraculo, está a decorrer a execução da obra, que terá a montagem da sua primeira fase pronta em Dezembro, disse à imprensa o diretor da obra, Rui Bastos.
Segundo o relatório, 46.000 painéis solares já estão armazenados no território, enquanto se trabalha para ancorar as estruturas.
Com a entrada em funcionamento da instalação, espera-se reduzir a utilização de combustíveis fósseis para a produção de energia através de centrais termelétricas e, consequentemente, reduzir as emissões de dióxido de carbono, disse a Angop.
A empresa Solenova, empresa conjunta entre a italiana ENI (Ente Nazionale Idrocarburi) e a petrolífera angolana Sonangol, está a cargo do investimento, projetado para uma capacidade total de 50 MW, em duas fases de execução.
Ao inaugurar os dois primeiros parques solares do país, na Baía Farta e no Biópio, o presidente João Lourenço anunciou em julho que novos empreendimentos no setor poderão somar cerca de sete bilhões de dólares nos próximos anos, com a intervenção de empresas transnacionais.
A central de Biópio, na província de Benguela (oeste), é considerada a maior da África subsariana: ocupa uma área de 360 hectares, tem uma capacidade instalada de 188 MW e dispõe de 509 mil painéis solares.
O responsável pela pasta Energia e Água, João Baptista Borges, indicou que o objetivo, até 2025, é aumentar para 72% a participação das fontes renováveis na matriz energética nacional.
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