Uma séria ameaça à segurança da radiação vem de ataques de nacionalistas ucranianos a instalações críticas da usina nuclear de Zaporozhie com armas pesadas fornecidas por países da OTAN, cujos alvos são designados pelos Estados Unidos”, disse o oficial.
Em uma reunião de segurança, Patrushev enfatizou a “séria ameaça de radiação” nas instalações, a maior de seu tipo na Ucrânia e na Europa.
Também deixou claro que “as consequências dessas provocações poderiam ser bastante catastróficas não apenas para a maioria da população ucraniana e russa, mas também para os europeus, e em sua escala poderiam exceder as tragédias que ocorreram nas usinas nucleares de Chernobyl e Fukushima”, insistiu ele.
O mais recente relatório do Ministério da Defesa sobre o assunto, apresentado em 11 de setembro, afirma que as forças de Kiev realizaram um total de 26 ataques separados à usina atômica, bem como à cidade vizinha de Energodar, de 1 de setembro até hoje.
A este respeito, o porta-voz do ministério militar, Major General Igor Konashenkov, disse que a cidade e as áreas próximas ficaram sem eletricidade como resultado do bombardeio.
Em meio às hostilidades, o último bloco operacional da usina foi desconectado no domingo passado e a instalação deixou de produzir energia, uma decisão implementada devido aos contínuos ataques à usina e aos danos às linhas elétricas, disseram as autoridades locais.
Por sua vez, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), cujos inspetores visitaram a fábrica no início deste mês, exigiu que todas as ações militares contra a instalação “cessassem imediatamente”, mas absteve-se de identificar o responsável por elas.
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