A missão que viajará imediatamente para a Armênia é chefiada pelo secretário-geral da CSTO, Stanislav Zas, que será acompanhado pelo chefe do Estado-Maior Conjunto, Anatoli Sídorov, além de representantes dos estados membros, de acordo com o destaque da imprensa russa na quarta-feira.
Após uma trégua acordada pelas partes em conflito em 2021, confrontos armados foram relatados durante as primeiras horas de terça-feira na linha de fronteira armênio-azeri, com o número de mortos de ambas as tropas, segundo várias fontes.
A delegação enviada ao local avaliará a situação e preparará um relatório detalhado para os chefes de estado na próxima sessão do Conselho de Segurança Coletiva a ser realizada em Yerevan no outono, bem como avaliará como reduzir as tensões que surgiram.
Além disso, na reunião foi decidida a criação de um grupo de trabalho composto por membros da Secretaria e militares do Estado-Maior Conjunto para monitorar continuamente a situação na área de responsabilidade da CSTO.
Por sua parte, o presidente russo, Vladimir Putin, informou aos participantes da reunião sobre as medidas práticas adicionais adotadas por Moscou para reduzir as tensões na fronteira entre a Armênia e o Azerbaijão.
Todos os participantes da reunião do Conselho de Segurança Coletiva manifestaram preocupação com a escalada da situação na região e defenderam sua resolução exclusivamente por meios políticos e diplomáticos.
Eles também pediram para levar em conta os acordos consagrados nas declarações trilaterais dos líderes do Azerbaijão, Armênia e Rússia em 9 de novembro de 2020.
Criada em 1992, a CSTO é uma organização com vocação político-militar no chamado espaço pós-soviético, formada por Armênia, Belarus, Cazaquistão, Quirguistão, Rússia e Tadjiquistão.
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