“O envelhecimento da força de trabalho de saúde e cuidados era um problema sério antes da pandemia de Covid-19, mas agora é ainda mais preocupante, com severos atritos e fatores demográficos contribuindo para uma diminuição da força de trabalho”, advertiu a OMS.
Segundo um relatório do organismo internacional, 40% dos médicos estão perto da idade da aposentadoria em um terço dos países da Europa e da Ásia Central.
A OMS solicitou a substituição adequada de médicos e outros profissionais de saúde acima de 55 anos de idade, e isto deve ser uma prioridade para os governos e autoridades de saúde nos próximos anos.
Um ponto positivo neste esforço é que eles treinam, recrutam e retêm a próxima geração de profissionais neste campo.
Este problema futuro é agravado pela escassez de pessoal, longas horas de trabalho, infecções e mortes causadas pela pandemia de Covid-19, bem como distúrbios psicológicos entre os trabalhadores da saúde causados pelas tensões geradas na luta contra o novo coronavírus.
A OMS chamou a atenção para as substanciais lacunas e carências por região e sub-região na disponibilidade de médicos, enfermeiros e parteiras.
“Falta de pessoal, recrutamento e retenção insuficientes, migração de trabalhadores qualificados, condições de trabalho pouco atraentes e acesso ruim a oportunidades de desenvolvimento profissional contínuo estão prejudicando os sistemas de saúde”, advertiu a OMS.
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