Numa mensagem para o evento, o Chefe de Estado e de Governo, João Lourenço, enalteceu a ideologia política e humanista do intelectual e patriota (17 de setembro de 1922-10 de setembro de 1979), sabendo que “todos juntos podemos construir, em harmonia e com empenho, a Nação que seria motivo de orgulho para o seu fundador”.
Seguir o exemplo de Neto significa manter o compromisso de trabalhar por uma vida melhor em termos de saúde, educação, habitação, trabalho, cultura e lazer, considerado o também líder do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), que a 24 de março foi reeleito para um segundo mandato à frente do Estado e do Governo.
Nesse sentido, lembrou a concepção do antigo estadista e dirigente do MPLA, que numa frase lapidar advertiu: “O mais importante é resolver os problemas do povo”.
A data de 17 de setembro convida a exaltar não só as qualidades do “lutador intransigente pela independência, liberdade e bem-estar de todos os angolanos”, mas também “a visão profética e mobilizadora da sua obra poética, o espírito humanista e a sua solidariedade e vocação internacionalista”, estimou.
António Agostinho Neto, acrescentou, “ensinou-nos a confiar na nossa força e na justiça da nossa luta” e a ter a certeza da vitória final, apesar de eventuais contratempos no processo de libertação.
Da mesma forma, destacou a visão internacionalista do intelectual revolucionário e combatente, que contribuiu para o fim do Apartheid e a libertação da África Austral, e pediu que o legado de Neto seja transmitido às novas gerações.
A Praça da Independência, em Luanda, recebeu esta semana a visita de personalidades nacionais e estrangeiras, que vieram depositar oferendas florais em merecida homenagem ao ilustre filho desta nação africana.
A delegação cubana à posse de Lourenço esteve presente antes de regressar a Havana, com o vice-presidente Salvador Valdés à frente da delegação, que recebeu uma mensagem de saudação da viúva do Herói Nacional, Maria Eugénia Neto.
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