24 de February de 2025

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Líbano enfrenta oportunidade de ouro, diz líder do Hezbollah

Líbano enfrenta oportunidade de ouro, diz líder do Hezbollah

Beirute, 17 set (Prensa Latina) O secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, afirmou hoje que o Líbano enfrenta uma oportunidade de ouro através da extração de gás e petróleo em suas fronteiras para enfrentar a crise econômica e financeira.

Durante um discurso televisionado por ocasião dos 40 dias do Imam Hussein (um líder reverenciado dos muçulmanos xiitas), o chefe da Resistência Islâmica Libanesa enfatizou que a exploração do campo Karish por Israel não pode ser permitida antes que o Líbano obtenha suas demandas. Nasrallah destacou que “demos uma oportunidade real de negociações com o objetivo de extrair gás do Líbano e não procuramos problemas”.

A figura mais alta do Hezbollah assegurou que, apesar de não fazer parte das conversações sobre a demarcação das fronteiras marítimas com Tel Aviv, “os olhos e os mísseis da Resistência estão em Karish”. Ele enfatizou que, se o confronto for imposto, será absolutamente inevitável, pois israelenses, americanos e outros têm dados suficientes sobre a seriedade da Resistência e “não estão brincando sobre isso”.

Dirigindo-se ao cenário local, Nasrallah expressou esperança na formação do novo governo e destacou a necessidade de fazer concessões e realizar as eleições presidenciais em sua data constitucional.

O secretário-geral do Hezbollah disse que o próximo presidente do país deve ter a base mais ampla possível, política e popularmente, para cumprir seu papel legal e constitucional.

Comentando sobre as recentes incursões em vários bancos libaneses, Nasrallah insistiu que o tratamento de segurança não é suficiente e as autoridades devem formar uma célula de emergência para encontrar soluções reais.

Na arena regional, o líder do Hezbollah elogiou o reordenamento das relações entre o movimento palestino Hamas e a Síria, qualificando-o como uma posição sólida e o passo correto para fortalecer as forças de resistência e enfrentar a ocupação.

Durante seu discurso, Nasrallah prestou homenagem às vítimas do massacre de Sabra e Shatila, perpetrado por partidos libaneses alinhados com as forças israelenses durante a invasão de 1982.

Ele descreveu o evento como o maior e mais atroz genocídio cometido na história do conflito árabe-israelense, após o assassinato de 1.900 mártires libaneses e quase 3.000 palestinos, além de centenas de desaparecidos.

ro/yma/ml

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