Suas declarações foram feitas na apresentação de um estudo da empresa de consultoria Cifra, segundo o qual a maioria da população apoiaria medidas alternativas à prisão para certos crimes.
“Há superlotação e não há tratamento” para isso”, disse o comissário, que considerou que a solução não reside apenas na construção de mais prisões.
A este respeito, exortou a abordar problemas sociais como vícios, exclusão, pobreza, educação e inserção laboral”.
Em declarações à imprensa, ele falou a favor da reabilitação e tratamento dos prisioneiros com investimento estatal.
Petit descreveu como inovadores os resultados da pesquisa da Cifra Consultancy sobre “Justiça, Prisões e Reabilitação: Contribuições sobre penas alternativas para políticas públicas”.
A apresentação é parte do projeto “Construindo Pontes”, promovido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, e em coordenação com a representação da ONU no Uruguai.
A diretora da Cifra, Mariana Pomiés, explicou que uma das conclusões do estudo foi que a população está inclinada a penas alternativas à prisão e à reabilitação com participação do Estado.
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