Como de costume, o presidente do Brasil, nesta ocasião Jair Bolsonaro, será o primeiro dos líderes a fazer um discurso em um dia em que falarão mais de uma dezena de representantes da América Latina, grupo em que estão o Chile, Colômbia, Paraguai , Honduras, Bolívia, Peru, Costa Rica, Argentina, Guatemala e El Salvador.
Vários dignitários de países membros da União Europeia, como Finlândia, Eslováquia, França, Lituânia, Romênia, Polônia, Alemanha e Itália também serão palestrantes durante a sessão de abertura.
Outras personalidades, incluindo o presidente de Turquia, Tayyip Erdogan, o governante da República da Coreia, Suk Yeol Yoon, e o primeiro-ministro japonês, Kishida Fumio, também terão a oportunidade de discursar no plenário.
A República Centro-Africana, Senegal, Seychelles, Marrocos, Jordânia, Catar e a República Democrática do Congo também estarão representados por seus líderes políticos.
A 77ª sessão da Assembleia Geral da ONU foi aberta na semana passada com um apelo aos líderes mundiais para que deixem de lado suas diferenças para buscar soluções para os problemas mais prementes do planeta.
Isso foi expresso pelo presidente daquele fórum multilateral de debate, Csaba KÅ’rösi, ao reconhecer como o mundo enfrenta crescentes incertezas e fissuras geopolíticas.
“Responder aos desafios mais prementes da humanidade exige que trabalhemos juntos e revigoremos o multilateralismo inclusivo e eficaz, e nos concentremos no que nos une”, disse ele.
KÅ’rösi também alertou sobre a escalada de conflitos à medida que o aquecimento global aumenta e os recursos naturais se tornam escassos.
O novo presidente da Assembleia Geral salientou que o seu mandato promoveria soluções através da solidariedade e da sustentabilidade, e que daria à ciência um papel de liderança na tomada de decisões.
Guterres lamentou, por sua vez, que os desafios presentes na edição anterior da Assembleia Geral ainda estejam presentes.
Em seguida, mencionou os conflitos e as mudanças climáticas, a existência de um sistema financeiro global falido que falha nos países em desenvolvimento, bem como a persistência da pobreza, desigualdade, fome, divisões e desconfiança. Sob o tema “Um momento divisor de águas: soluções transformadoras para desafios interligados”, espera-se que o debate deste ano ocorra até 26 de setembro e seja totalmente presencial.
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