Na ânsia de equilibrar as importações com as exportações, entre janeiro e agosto o país vendeu ao exterior 5,91 bilhões de dólares, principalmente em têxteis, artigos plásticos, microprocessadores e papel higiênico, embora ainda esteja longe de nivelar a balança comercial. Em 2021, 4,362 bilhões foram exportados no mesmo período.

Só em agosto, as exportações somaram 609 milhões de dólares, detalhou relatório do Banco Central da Reserva (BCR).

Douglas Rodríguez, presidente do banco, destacou os esforços do governo para manter o dinamismo econômico em um contexto internacional que continua travado pela inflação e pelo conflito entre Rússia e Ucrânia.

El Salvador, segundo o gerente, aumentou suas vendas em volumes e preços, inclusive aproveitando, entre outros fatores, a alta dos preços do café no mercado internacional.

Em agosto deste ano, as vendas superaram as da mesma fase do ano anterior em 18,7 por cento, o que é indicativo, segundo especialistas econômicos, de uma economia nacional dinâmica.

A BCR destacou no seu relatório o trabalho da indústria transformadora que conseguiu exportar 3,861 bilhões de dólares (76 por cento) das vendas totais, seguida pela indústria maquila que comercializou 973 milhões, ou seja, 19 por cento do total.

Mais atrás nas vendas estão os setores de agricultura, pecuária, silvicultura e pesca que venderam 221 milhões de dólares.

Este relatório não incluiu a recuperação vivida pelo turismo, que nos últimos meses colocou o país entre os 15 primeiros a recuperar os níveis de rendimento pós-pandemia.

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