De acordo com as informações recebidas, além das vítimas registradas, pode haver outras pessoas sob os escombros do mercado, destacou Kulemzin em seu canal Telegram na quinta-feira.
Até agora este mês, praticamente todos os dias, as forças ucranianas, deslocadas muito perto da cidade de Donetsk, bombardeiam áreas densamente povoadas da cidade, capital da província de mesmo nome, com fogo de artilharia reativa, disse o prefeito.
A Rússia vem realizando uma operação militar especial na Ucrânia desde 24 de fevereiro, alegando que as autoproclamadas repúblicas populares de Lugansk e Donetsk precisavam, como denunciaram, de ajuda para enfrentar o genocídio de Kyiv.
Lugansk e Donetsk tornaram-se independentes da Ucrânia em maio de 2014, após não reconhecerem as novas autoridades que resultaram do golpe em Kyiv em fevereiro do mesmo ano.
Em 20 de setembro, ambos os territórios anunciaram que realizarão entre os próximos 23 e 27 referendos para se juntar à Rússia.
No mesmo dia, as administrações de Kherson e Zaporozhye também declararam que realizarão plebiscitos sobre a adesão à Rússia. Segundo as regiões, o plebiscito é necessário para “defender-se contra atos terroristas” do governo ucraniano e de membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), que lhe fornece armas.
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