Antonio Cittadini, professor de Medicina Interna da Universidade Federico II de Nápoles, afirmou em declarações divulgadas pela página digital do jornal Geosnews que o equipamento, criado naquele local pelos Laboratórios Biosensing, será capaz de transmitir os dados em tempo real .
Durante uma palestra no âmbito da conferência Internal Medicine 4.0, que acontece na Universidade Federico II daquela cidade do sul da Itália, Cittadini destacou que o sistema “vai usar biossensores de última geração através de sistemas já disponíveis”.
Eles permitirão que a maioria desses testes seja feita na pele, sem a necessidade de coleta de sangue, incluindo a medição dos níveis de BNP para detectar insuficiência cardíaca, de modo que “essa pulseira substituirá a seringa”, acrescentou.
Por sua vez, a Dra. Maria Triassi, presidente da Faculdade de Medicina e Cirurgia da referida universidade, comentou naquele evento que “muito está sendo feito em Nápoles no campo da pesquisa aplicada à saúde”.
“Tudo isso significa sinergia entre as novas tecnologias e a relação humana com o paciente, por meio do uso da telemedicina e de sensores que auxiliam o médico, mas que jamais poderão substituí-lo”, acrescentou Triassi.
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