Esta nação é a primeira na Europa a aplicar tal procedimento, disse o chefe de governo perante a Assembleia Nacional.
Acabamos de lançar consultas nacionais nas quais o povo poderá expressar sua opinião diretamente e dizer se apoia ou não a aplicação de novas sanções, disse Orban ao comparecer perante o corpo legislativo unicameral.
Apesar de a democracia estar oficialmente em primeiro lugar entre os valores europeus, as sanções foram impostas pelas elites e burocratas em Bruxelas, sem perguntar à população, que é quem paga as consequências, disse.
Antes Orban comentou que as 11 mil medidas coercitivas em vigor contra a nação euro-asiática falharam. Em vez disso, a inflação e a escassez de energia podem deixar toda a Europa de joelhos, disse ele.
Após a operação militar especial que Moscou implantou no Donbass a pedido dos governos daquele território, a União Europeia e o Ocidente atacaram a Rússia com vários pacotes de sanções, mas o Kremlin alertou para o efeito bumerangue dessa política.
Os territórios das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk sofreram o cerco militar de Kiev durante oito anos sob o olhar passivo dos mesmos atores que hoje julgam Moscou, segundo repetidas declarações do presidente russo, Vladimir Putin.
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