Isso foi destacado pelo ministro das Relações Exteriores, Denis Moncada, ao discursar na 77ª sessão da Assembleia Geral da ONU, onde afirmou que é hora de afirmar as múltiplas vozes dos Estados.
“É hora de transcender o egoísmo que mata, que mata milhões de seres humanos no mundo, submetidos à crueldade da pobreza e da pobreza extrema devido aos instintos bárbaros das feras, dos poderes”, enfatizou.
Segundo Moncada, estes poderes procuram continuar e mesmo perpetuar o seu domínio à custa da fome, da insalubridade, da destruição climática, da ignorância, da guerra, para além de todas as ações derivadas do ódio.
“É hora de continuar rejeitando os bloqueios criminais, as agressões, chamadas sanções ilegais, arbitrárias, ilícitas, que evidenciam a perversão de um sistema e modelo imperialista e capitalista, que continua e pretende continuar punindo e sangrando o mundo até secar”, sentenciou.
O ministro das Relações Exteriores da nação centro-americana exortou os membros da ONU a se rebelarem contra o mal inato do capitalismo, já que “sufoca a maioria e enriquece brutalmente alguns”.
Da mesma forma, pediu para parar, com a ajuda de todos, as invasões, agressões e ocupações de tantos territórios que são feitos para a glória de Deus.
Da mesma forma, ele pediu o fim dos pecados capitais que sustentam a intervenção e interferência nos assuntos internos de cada país.
“É hora de afirmar a Liberdade de sermos nós, e não os outros que querem, insistem, lutam, nos deslocam e continuam nos ocupando, saqueando nossas riquezas culturais e naturais”, sublinhou o chanceler.
O chefe da diplomacia nicaraguense transmitiu a solidariedade de seu governo a nações como Cuba e Venezuela, ao mesmo tempo em que destacou as batalhas históricas do povo palestino e a Revolução Islâmica no Irã.
Além disso, referiu-se à contínua batalha da Rússia contra o fascismo e destacou o desenvolvimento da China, que, segundo ele, gera “desconforto, preocupação e inveja aos inimigos do bem comum”.
Por outro lado, Moncada apoiou a ideia de permanecer unido com a Síria, “a República Árabe Saaraui Democrática, Bielorrússia (Belarús), os povos da Ásia, África e Nossa América Caribenha”.
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