Conforme declarou o líder do conselho, Vladimir Bidiovka, à agência Sputnik, embora falte ainda o dia de hoje para exercer o voto, 87 por cento do eleitorado já votou na região.
27 de setembro é o último dia do referendo e o único dia em que as comissões trabalham nas assembleias de voto.
Anteriormente, o presidente da Comissão Eleitoral Central de Donetsk, Vladimir Vysotsky, afirmou que naquele dia as comissões territoriais têm o direito de reduzir independentemente as horas de trabalho das escolas por razões de segurança.
Nos quatro dias que antecederam o plebiscito, a votação foi feita por meio de comissões móveis.
Em 23 de setembro, a votação nos referendos sobre a adesão à Rússia começou nas repúblicas populares de Lugansk e Donetsk, bem como nas regiões de Kherson e Zaporozhye, e durarão até o dia 27.
Tanto Donetsk quanto Lugansk eram, de fato, territórios no leste da Ucrânia que haviam proclamado sua independência desde maio de 2014, depois de ignorar as novas autoridades que resultaram do golpe em Kiev em fevereiro do mesmo ano.
Enquanto Kherson e Zaporozhie são territórios no sul do país eslavo que fazem fronteira com o Mar de Azov e a península da Crimeia.
Desde 24 de fevereiro, a Rússia realiza uma operação militar especial com o objetivo de deter o genocídio realizado por Kiev contra os habitantes desses territórios.
No decorrer da operação, as tropas russas conseguiram estender seu controle a toda a província de Kherson, bem como à costa do Mar de Azov na província de Zaporozhye.
Autoridades foram estabelecidas nesses territórios que anunciaram a intenção de organizar votações com vistas à sua integração com a Rússia, começaram a transmitir programas de rádio e televisão russos e restabelecer os laços comerciais com a Crimeia, que se separou da Ucrânia em março de 2014.
mem/gfa/hb