O grupo que participou do processo emitiu um comunicado nesta quarta-feira, no qual denunciou as pressões e intimidações recebidas de países ocidentais.
Na sua declaração, lida pelo italiano Vito Grittani, os observadores consideraram inaceitáveis e contrárias aos princípios democráticos e ao Estado de direito as advertências feitas por governos estrangeiros e pela União Europeia contra as testemunhas do referendo.
Deve-se notar que os observadores internacionais nos referendos nas regiões de Donbas, Zaporozhie e Kherson tiveram acesso a todas as informações, especificou o documento.
Em particular, tomaram conhecimento de todos os documentos de controlo e do procedimento de registo de eleitores, emissão de boletins de voto, observância do sigilo do voto e exclusão da possibilidade de votação repetida, detalhou o relatório apresentado.
De 23 a 27 de setembro, nas repúblicas populares do Donbass e nas regiões de Kherson e Zaporozhye, foram realizados referendos sobre a adesão à Rússia como súditos da Federação.
Em todas as regiões, a grande maioria dos eleitores apoiou a adesão à Rússia, segundo as versões das autoridades desses territórios.
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