Devido aos laços históricos entre a Etiópia e Cuba, fomos escolhidos para organizar a Noite da Fraternidade Africana, que é um intercâmbio cultural com estudantes de diferentes países do continente, explicou Natalys Dinza, cônsul da nação caribenha, à Prensa Latina.
“Os etíopes que se formaram no sistema educacional da Revolução Cubana, membros da brigada médica credenciada e residentes cubanos vão conversar com os jovens sobre a herança cultural de nosso país, que inclui práticas, expressões ou conhecimentos trazidos da África”, comentou.
Eles vão falar, acrescentou, da influência africana em todos os aspectos, desde a música e a dança, passando pelas artes, até a forma de falar, o sincretismo religioso e os pratos da nossa cozinha.
Também falarão sobre o desumano bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos há mais de 60 anos e, sobretudo, como o povo cubano resiste à hostilidade das administrações estadunidenses, assegurou.
Desde o último dia 19 de setembro, uma comissão governamental e o Ministério das Relações Exteriores organizaram diversos encontros para ajudar a fortalecer as relações entre os povos da África, especialmente entre os jovens.
Além da embaixada cubana, 13 países africanos e a Coreia do Sul também participam do programa.
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