Há vários dias, mais de 10 escolas foram ocupadas nesta cidade por seus alunos, que exigem melhorias na alimentação, infraestrutura e práticas de trabalho.
No início, os jovens criticaram as políticas do governo da capital, liderado por Horacio Rodríguez Larreta; a má qualidade das refeições e do programa Atividades de aproximação ao mundo do trabalho e do ensino superior, no qual, em vez de receberem orientações, são obrigados a lavar a louça e a servir a comida.
No entanto, nas últimas horas eles denunciaram que o Ministério da Educação de Buenos Aires e a administração de Buenos Aires se recusam a falar e enviaram policiais para intimidá-los e ameaçar seus pais com processos judiciais e multas.
Perante tal situação, a UTE informou que vai realizar uma greve de 24 horas e uma mobilização à sede do Governo local.
Além de apoiar os estudantes, os membros dessa organização vão exigir a reabertura das paritárias, comissões especiais formadas por representantes de trabalhadores e empresários, criadas para analisar questões como salários e condições de trabalho.
Também defendem o respeito aos direitos conquistados ao longo da história, a regularização do trabalho social dos professores, a construção de escolas para crianças pequenas e crianças com diferentes habilidades e a eliminação de atividades obrigatórias em dias de folga.
De acordo com a UTE, as ações de protesto continuarão ao longo do próximo mês.
mv/gas/ls