Como a entidade de energia explicou este domingo à agência TASS, 5,7 milhões de metros cúbicos por dia são bombeados para a Moldávia, e o valor não é maior devido à recusa ucraniana de transportar gás russo através da estação Sojranovka.
Note-se também que o lado moldavo viola regularmente as disposições do contrato sobre as condições de pagamento do gás fornecido, especifica a informação prestada pela Gazprom.
Ao mesmo tempo, por culpa do lado moldavo, ainda não foi concluído um acordo sobre a liquidação da dívida histórica para o fornecimento de gás em anos anteriores e, por esse motivo, a Gazprom tem o direito de rescindir o contrato atual a qualquer momento, salientou o consórcio.
Mais cedo, o presidente do conselho de administração da empresa Moldovagaz, Vadim Cheban, anunciou que o abastecimento de combustível russo ao país continuou como de costume, apesar de o governo não ter cumprido os acordos para liquidar as dívidas.
Uma das principais condições sob as quais a Gazprom concordou em outubro do ano passado em prorrogar o contrato de fornecimento de gás à Moldávia por mais cinco anos foi o cancelamento da dívida de combustível e pagamentos em dia.
Naquela época, o governo da Moldávia prometeu contratar um auditor estrangeiro para rever a dívida com a Gazprom até 1º de maio de 2022, mas isso não aconteceu.
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