Isso é endossado por uma declaração dos senadores da FA, que sublinha como ano após ano a Assembleia Geral das Nações Unidas apoiou uma resolução pedindo o fim do cerco econômico, financeiro e comercial contra a ilha das Antilhas.
Os legisladores decidiram emitir a declaração por ocasião da 77ª sessão da assembleia do próprio organismo mundial, onde Cuba apresentará novamente um projeto de resolução sobre o tema pela trigésima vez.
Nesse sentido, o grupo de senadores da FA expressou sua “absoluta rejeição ao bloqueio sustentado que se mantém na ilha e sua defesa do princípio de autodeterminação e não ingerência.
Também reitera “o pedido aos Estados Unidos para que retirem Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo internacional, lista à qual foi adicionada em 2021 em um dos últimos atos administrativos do governo de Donald Trump”.
A Frente Ampla em sua mensagem conclama a comunidade internacional a colaborar solidariamente com o povo cubano e eliminar o bloqueio em pleno respeito ao direito internacional e às convenções internacionais vigentes.
O documento reivindica a posição histórica que o Uruguai teve sobre o assunto, “sempre alinhada com os sentimentos da grande maioria dos países que condenaram o bloqueio. Segundo Cuba, essa política dos EUA é o maior obstáculo ao desenvolvimento econômico do país caribenho.
O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, afirmou na ONU que durante o mandato do presidente Joe Biden, sua política contínua de cerco causou mais de seis bilhões de dólares em perdas para a ilha vizinha. mem/ol/cm