“Não é”, disse o líder de um dos principais sindicatos da França, com mais de 600 mil membros, em declarações ao semanário Le Journal du Dimanche.
A CFDT é considerada um sindicato com posições próximas ao partido governista, que não costuma participar das mobilizações com demandas sociais organizadas pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) e outras, como as realizadas nesta quinta-feira contra a perda do poder aquisitivo e a reforma da aposentadoria.
Segundo Berger, a entidade não vai boicotar o processo de consulta convocado pelo governo para tratar da reforma do sistema de aposentadoria, prioridade para o segundo mandato do presidente Emmanuel Macron, que busca estender a idade para parar de trabalhar de 62 para 65 anos.
No entanto, o secretário-geral do CFDT exortou o executivo a desenvolver um diálogo aberto e leal.
Temos várias propostas sobre a reforma, mas não aceitamos a questão dos 65 anos e vamos combatê-la, insistiu.
O Governo convocou na semana que culmina o acordo, mas deixando clara a sua determinação em promover a reforma, que segundo o porta-voz Olivier Véran deverá entrar em vigor no verão de 2023.
Wmr / fav