Em um primeiro relatório às 09h30, horário local, o TSE não especifica as causas da mudança e acrescenta que essas máquinas representam apenas 0,07% do total utilizado nas eleições.
Indica que a votação manual não foi necessária em nenhuma seção.
O texto do TSE confirma que mais de 156 milhões de eleitores participam da consulta e no total 472.075 máquinas foram preparadas para o referendo e outras 105.050 permanecem em contingência.
O tribunal eletivo concluiu no dia 2 de setembro a cerimônia de assinatura digital e lacração dos sistemas de votação.
Tal evento atestou a integridade e autenticidade dos programas que serão utilizados nas urnas eletrônicas e demais equipamentos do pleito.
Na solenidade, os sistemas foram assinados digitalmente pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes; o vice-procurador-geral das eleições, Paulo Gonet, e o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, José Alberto Simonetti.
De Moraes lembrou na ocasião que a vedação dos sistemas demonstra a transparência, segurança, seriedade e confiança da Justiça Eleitoral nas eleições.
Prevê-se que o registo do voto e a contagem das eleições sejam mais rápidos graças à rapidez de processamento dos novos modelos.
11 candidatos presidenciais participarão da disputa e de acordo com a legislação nacional, para ser eleito, um candidato deve obter a maioria absoluta dos votos, ou seja, mais da metade dos votos válidos (excluindo votos em branco e nulos).
Se nenhum dos candidatos atender a esse critério, será realizada uma segunda rodada, marcada para 30 de outubro.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do Partido dos Trabalhadores, aparece como favorito neste domingo para vencer a eleição em que o presidente de extrema direita Jair Bolsonaro que disputa pelo Partido Liberal, pretende ser reeleito.
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