Na opinião de Orlova, cada dia representa um momento importante, tanto para o estudo dos danos quanto para a posterior reconstrução das seções, destacou o jornal Izvestia nesta segunda-feira.
Orlova, que atua como chefe da seção de indústria do Instituto Russo de Tecnologias de Petróleo e Gás, acha que o destino do sistema Nord Stream está à mercê do tempo e da vontade política das autoridades europeias.
Assim, estima o especialista, a lentidão do Ocidente coloca em risco tanto as possibilidades de recuperação destas infraestruturas como uma ameaça para as economias da União Europeia.
Por sua vez, a Rússia pode redirecionar o gás para vários lugares, destacou Orlova, acrescentando que é prematuro “enterrar” os gasodutos.
Em qualquer caso, tampões podem ser colocados para bloquear a seção danificada em cada linha e fazer a água sair dos canos, disse ele.
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