Neste país, a participação nas urnas é voluntária desde 2012, mas no plebiscito de 4 de setembro, esse dever tornou-se obrigatório e a participação atingiu o número recorde de 86%.
“Parece-nos que é uma realidade e já está no senso comum das pessoas que a participação cidadã na esfera cívica, na eleição de autoridades, é uma obrigação”, declarou a ministra-secretária-geral da Presidência, Ana Lya Uriarte.
O responsável alertou que “assim como existem direitos do cidadão, também existem deveres do cidadão”.
Para a porta-voz do governo, Camila Vallejo, o voto obrigatório veio para ficar.
A decisão do governo de declarar o assunto de extrema urgência surge em meio ao debate entre os partidos políticos representados no Congresso para avançar o processo rumo a uma nova Constituição que substitua a vigente desde a ditadura (1973-1990).
A questão poderia ser colocada na mesa em 13 de outubro, primeiro nas comissões e depois na câmara da câmara alta.
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