Ambos os territórios registram aqueles que têm potencial e atendem aos requisitos para se tornarem especialistas em carga útil durante as próximas saídas pelo cosmos.

Os candidatos devem ser residentes permanentes da referida metrópole, ter nacionalidade chinesa, ter entre 30 e 45 anos, além de doutorado. Eles também são obrigados a fazer algumas pesquisas em ramos como medicina, biologia, psicologia, física, química, astronomia, engenharia mecânica ou elétrica; bom domínio de inglês e mandarim, histórico médico e currículo com conquistas na carreira.

Hong Kong e Macau vão aceitar as inscrições até ao final deste mês e depois abrir caminho a outros cortes num processo que vai durar um ano e meio.

As duas regiões abriram as inscrições depois que a Agência de Voos Espaciais Tripulados da China anunciou no domingo que recrutará de 12 a 14 novos astronautas de reserva para as futuras missões do país.

O gigante asiático está construindo sua própria estação espacial que operará em órbita baixa da Terra a uma altitude entre 340 e 450 quilômetros, enquanto sua vida útil é projetada para 10 anos.

No entanto, os especialistas acreditam que poderá durar mais de 15 anos com manutenção e reparos adequados.

Desde o ano passado, partiram de lá três missões tripuladas e o Governo pretende enviar um total de 10 grupos de astronautas para treinar na montagem e construção de naves complexas e de grande porte em órbita, bem como na realização de voos de longa duração nas proximidades da Terra e experimentos em larga escala.

A equipe atual ficará no cosmos por seis meses, mas coincidirá com seus sucessores antes de retornar à Terra em dezembro.

Entre suas tarefas terão que completar a instalação de dois laboratórios para realizar experimentos científicos, verificar o funcionamento de vários braços mecânicos de diferentes tamanhos e desenvolver pelo menos três atividades extraveiculares.

Da mesma forma, eles estabelecerão contato com grupos de estudantes na China interessados em avançar no setor.

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