O Prêmio Nacional de Cultura Comunitária (2004) lidera a sessão dedicada às vozes femininas dentro do movimento da poesia cantada e escrita, enquanto ela protagoniza uma tarde de download junto com criadores locais e estrangeiros.
A nomeação se soma às comemorações do centenário do escritor e dizimista Jesús Orta Ruíz (Índio Naborí), com o objetivo de manter vivo seu legado e difundir sua obra entre as novas gerações de artistas que cultivam essa tradição.
Vamos celebrar o índio um século depois de seu nascimento com uma piñata de versos, como ele teria gostado, disse Quiala, fiel herdeiro da marca de Orta, que se reflete em sua agilidade na improvisação e sua palavra precisa.
Em declarações à Prensa Latina, a cantora destacou a importância do Congresso como plataforma de troca e reivindicação de tradições, pois recebeu a distinção pela obra da vida, o Prêmio Índio Ibero-Americano Naborí pelo décimo e verso improvisado.
Juana Tomasa Quiala Rojas (Tomasita Quiala) desafiou as barreiras de sua deficiência visual e no movimento de artistas amadores ela subiu na cena da improvisação na ilha, para se tornar uma voz indiscutível da cultura.
O evento acontece nesta capital até o dia 7 de outubro sob o lema venha com o seu décimo de meu, como parte do dia de homenagem ao índio Naborí, bem como cinco anos após a declaração do ponto cubano como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
De acordo com o presidente do comitê gestor da iniciativa, Luis Paz Esquivel, estarão presentes no encontro poetas-repentistas, escritores, músicos, promotores culturais e pesquisadores da Ibero-América, com o objetivo de “promover um intercâmbio profícuo”.
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