De acordo com reportagens da mídia, incluindo a televisão nacional Al-Suriya, a ação foi realizada pelas forças especiais do Pentágono em helicópteros na vila de Malouk Sarai, no sul do município de Qamishli, na província de Hasakeh, cerca de 600 quilômetros a nordeste da capital.
Como confirmado pelo chefe tribal Tai Mohammed Abdulrazak à emissora nacional Sham FM, a operação ocorreu às 15h30min locais e resultou na morte de um pastor de ovelhas e em ferimentos a dois aldeões devido a disparos de metralhadoras de helicóptero.
Acrescentou que os militares americanos levaram duas pessoas, uma refugiada iraquiana e a outra síria.
Ativistas locais citados pelo canal al-Mayadeen relataram confrontos entre as forças aliadas do exército sírio e os militares dos EUA após a operação.
Washington afirma que tais ações são realizadas no âmbito da luta contra o terrorismo, enquanto os aldeões afirmam que elas são realizadas para evacuar os terroristas que operam como agentes do Pentágono.
O governo sírio tem denunciado repetidamente que Washington oferece abrigo e proteção aos terroristas em suas bases, onde os treina e arma para utilizá-los ao serviço de parcelas desestabilizadoras.
A este respeito, ele denunciou os recentes ataques daesh contra militares e civis no deserto, conforme planejado e facilitado pelas forças norte-americanas que lhes oferecem armas e informações de inteligência, a fim de prolongar a guerra no Levante.
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