Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros (Mirex), o assunto foi debatido pelo conselho de ministros da Comissão do Golfo da Guiné, que se reuniu em Abuja, capital da Nigeria.
O fórum ponderou um relatório sobre as atividades da Secretaria Executiva no período 2020-2022 e o Plano de Ação do bloco sub-regional para 2022-2023, explicou a fonte.
Esta reunião ministerial serviu de prelúdio para uma próxima cimeira de Chefes de Estado e de Governo da organização, pelo que centrou o seu interesse na análise da situação actual na área, o estado das contribuições dos países membros e a proposta de o novo comitê executivo da entidade.
Entre os participantes estiveram representantes de Angola, Guiné Equatorial, República Democrática do Congo, Gabão, Camarões e Nigéria. A abertura contou com a presença do Ministro de Estado dos Negócios Estrangeiros da Nigéria, Zubairu Dada, e da Secretária Executiva da Comissão do Golfo da Guiné, Florentina Adenike Ukonga, com sede em Luanda.
Falando do Mirex, os delegados ao evento defenderam um papel mais relevante para a Comissão nos assuntos regionais e o reforço dos seus laços com a União Africana, as entidades económicas regionais do continente e parceiros internacionais.
Na opinião do ministro angolano dos Negócios Estrangeiros, Téte António, os estados membros devem comprometer-se a desenvolver acções conjuntas e manter consultas permanentes, com vista a garantir as “condições essenciais para a manutenção da paz, segurança e estabilidade” na zona.
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