Segundo a Associação de Exportadores da Guatemala (Agexport), o evento irá atualizar e ampliar o conhecimento de produtores, exportadores, técnicos e profissionais que se dedicam ao cultivo da fruta.
Os organizadores esperam ter cerca de 300 produtores de diferentes partes da Guatemala e de outras partes da América Central, que receberão informações sobre nutrição, produtividade e avanços do mercado, além da apresentação de casos de sucesso para melhorar a produção e comercialização.
O evento inclui 10 palestras de especialistas de alto nível do México, Honduras e do país anfitrião sobre temas como monitoramento nutricional no cultivo de abacate, ciclos de vida de insetos e gestão integrada de pragas e oportunidades de mercado europeu, entre outros.
Da mesma forma, será montado um piso de exposição com 20 fornecedores e potenciais parceiros.
O país está entre os 15 exportadores de abacate do mundo com as variedades Hass, Booth-8, guatemalteco e crioulo das Antilhas, segundo María Elena Polanco, presidente do comitê organizador.
Isso permite gerar cerca de 13 mil empregos diretos e outros 4 mil indiretos, garantiu Polanco.
A demanda pela fruta abrange os mercados da Holanda, Reino Unido, Alemanha, Canadá, América Central e Panamá.
Os Estados Unidos e a Coreia recebem produtos industrializados como guacamole e massas, explicou Polanco.
Empresários do setor afirmam que a Guatemala tem condições agroclimáticas adequadas para produzir abacate devido aos seus solos argilosos e arenosos, diversidade de temperaturas e altitudes.
Antígua também sediou o primeiro Congresso Nacional do chamado “ouro verde” em 2021, quando houve sessões presenciais e virtuais.
mem/mmc/ls