Convocado pelo primeiro ministro nomeado, Najib Miqati, a reunião reunirá os chefes de Saúde, Interior, Municípios, Energia, Água, Meio Ambiente e Agricultura para acompanhar as medidas adotadas, depois de superar a dúzia de pacientes na província de Akkar, no norte, o foco do surto. De acordo com o canal Al Manar, a principal razão para o aumento do sofrimento deve-se aos fracos serviços de abastecimento de água potável e à gestão de resíduos nos campos de refugiados sírios em Akkar.
Fontes do Ministério da Saúde confirmaram 14 casos até agora, 41 pacientes estão sendo investigados nas áreas de Arsal e 10 centros de saúde estão prontos para receber pacientes de cólera nas regiões de Akkar, Bekaa, Trípoli e Beirute.
Por sua vez, o chefe do Sindicato Libanês de Farmacêuticos, Joe Salloum, considerou que a prevenção é necessária e exigida hoje, além de seguir as instruções do ministério para manter a higiene pessoal adequada.
A Organização Mundial da Saúde explica que a cólera é uma infecção bacteriana aguda que afeta o estômago e é transmitida pelas mãos, pela água ou pelo consumo de alimentos contaminados.
O país relatou na semana passada o primeiro caso de cólera em 29 anos em um campo para sírios em Sahel al-Abdah e, de acordo com relatórios locais, as autoridades de saúde estão avaliando a presença de pacientes com diarreia em outros assentamentos de refugiados.
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