O líder do Conselho Militar de Transição, que governava desde abril de 2021, foi empossado na véspera como presidente interino daquela nação africana, por consenso dos participantes no diálogo nacional.
Ao assumir o cargo de chefe de Estado, Déby destacou a coragem e resiliência do povo chadiano e prometeu dedicar integralmente a segunda fase da transição à aplicação das conclusões do grupo negociador do qual participaram lideranças e organizações políticas e religiosas do país.
Da mesma forma, destacou que entre os principais objetivos está a organização de um referendo, eleições e aumento da segurança interna para pôr fim aos conflitos intercomunitários.
Da mesma forma, destacou o acesso à água potável e energia, serviços de saúde, educação de qualidade, empregos decentes, segurança alimentar e infraestrutura viária, como prioridades de seu governo.
O presidente foi aprovado para liderar o país pelo Comitê de Diálogo Nacional do Chade, organização criada para estabelecer o novo plano bienal de transição política, que foi boicotado por grande parte da oposição, dois dos três principais grupos rebeldes forças armadas e sociedade civil organizações.
O líder chadiano assumiu o cargo em abril do ano passado, depois que seu pai morreu durante uma operação militar contra os rebeldes da Frente de Alternância e Concórdia no Chade (FACT), na época ele prometeu devolver o poder aos civis após 18 meses, um prazo que termina este mês.
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