Este festival de letras e versos prestará uma homenagem especial à poetisa nacional Ana María Oviedo e comemorará o Bicentenário do poema “Mi delirio sobre el Chimborazo”, escrito por El Libertador Simón Bolívar, em 13 de outubro de 1822.
A propósito da celebração, a Praça Bolívar de Caracas acolherá, a partir das 14h00 locais, um recital de performance poética e uma discussão de historiadores em torno desta obra, considerada pelos especialistas uma joia da poesia.
O Festival terá uma característica única, pois todos os seus locais se transformarão em centros de recepção de doações para os atingidos pelo deslizamento de terra na cidade de Las Tejerías, estado de Aragua, onde em 8 de outubro, 43 pessoas perderam a vida e outras 56 continuam desaparecidas.
Em declarações à imprensa na véspera, o vice-presidente do setor de Comunicação, Cultura e Turismo, Freddy Ñáñez, informou que o evento abrangerá os 23 estados do país, mais o Distrito Capital, e participarão cerca de 300 poetas nacionais e estrangeiros.
Relativamente a este último, manifestou que estarão presentes 35 e outros 15 intervirão em modo virtual.
Isso significava que esses poetas são promotores da leitura e ativistas culturais em seus respectivos países.
O também ministro venezuelano da Comunicação especificou que a agenda da reunião iniciará suas atividades oficiais a partir de amanhã em todo o território nacional e inclui palestras, oficinas e espaços para articular eventos conjuntos.
Ñáñez lembrou que o Festival Mundial de Poesia surgiu há 16 anos com a ideia de “recuperar a força criadora vital da palavra”, com o entendimento de que unifica, reúne e articula as manifestações culturais, religiosas, espirituais e estéticas da humanidade.
O Ministro da Cultura, Ernesto Villegas, afirmou há poucos dias que mais uma vez da Venezuela a poesia é convocada através deste encontro e destacou que com esta atividade a nação sul-americana reafirma seu compromisso “com a vida, com a alegria, com o futuro, com fé e esperança na humanidade humana”.
lam/jcd / fav