De acordo com o Boletim Estatístico de Comércio Exterior daquela instituição, as vendas do composto químico totalizaram 17,1 milhões de dólares no oitavo mês do corrente ano, mais 312 por cento face aos 4,1 milhões da moeda norte-americana acumulados em igual período de 2021.
A fonte afirmou que este é o valor mais alto alcançado em vendas desde 2018, quando foram reportados 600 mil dólares.
O indicador cresceu em 2019 para 6,4 milhões de dólares e após o golpe de 2019 e a imposição de um governo de facto, no ano seguinte caiu para 1,6 milhões de dólares.
Após o resgate da democracia com a vitória eleitoral do presidente, Luis Arce, e do vice-presidente, David Choquehuanca, e com o restabelecimento do modelo socioeconômico comunitário produtivo, houve a reativação da venda ao exterior deste item com uma comercialização avaliado em 9,6 milhões de dólares.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) explicou que esta tendência crescente se deve ao aumento do volume das exportações, que passou de 2.669 toneladas em 2018 para 28.400 no ano seguinte.
A etapa do governo de fato, no entanto, marcou uma queda para 8.876 toneladas, e após o retorno do Processo de Mudança com a vitória de Arce, em 2021 atingiu 32.525 toneladas e em agosto do corrente ano para 31 mil 793 toneladas.
Por sua vez, o Instituto Boliviano de Comércio Exterior (IBCE) especificou que entre 2018 e 2022 as vendas do produto no mercado internacional acumularam 35,3 milhões de dólares para a comercialização de 104 mil toneladas.
Em relação às rotas de saída para as exportações do país mediterrâneo, as fontes indicaram que a principal foi Puerto Quijarro-Arroyo Concepción com 53% do total, seguida por Antofagasta-Ollague-Uyiuni.
Em relação aos principais compradores entre 2018 e 2022, eles colocaram o Brasil em primeiro lugar com 68% de todo o cloreto de potássio exportado, seguido pelo Chile com 31 pontos percentuais.
Dados do IBCE colocam a Bolívia na 17ª posição em escala global entre os exportadores deste produto.
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