Falando numa sessão ministerial da V edição da Semana da Água do Cairo, o responsável egípcio dos Recursos Hídricos e Irrigação, Hani Sewilam, considerou que a cooperação é a palavra-chave nesta situação.
Sewilam destacou a necessidade de aumentar a colaboração global na troca de informações nesse setor, bem como na capacitação, gestão da água e implementação de sistemas de alerta precoce.
Sublinhou que as autoridades do Cairo procuram integrar pela primeira vez a questão da água numa conferência sobre o clima, cuja nova edição terá lugar no próximo mês neste país.
O Egito é considerado um dos países mais afetados no mundo pela falta do líquido vital.
Segundo dados oficiais, esta nação do Norte de África depende do rio Nilo para cobrir 97 por cento das necessidades dos seus 104 milhões de habitantes e tem uma disponibilidade hídrica anual de 60 bilhões de metros cúbicos, mas o seu consumo é de cerca de 114 bilhões de metros cúbicos.
Delegações de mais de 70 países participam da V edição da Semana da Água, cujo principal objetivo é discutir o impacto das mudanças climáticas no setor.
O evento foi aberto pelo presidente Abdel Fattah El Sisi, que destacou a importância do tema.
A nomeação faz parte das reuniões preparatórias que o Egito está desenvolvendo em preparação para a Conferência das Partes do Acordo Climático, a ser realizada em novembro no balneário de Sharm El Sheikh.
oda/rob / fav