Segundo o Ministro de Contas Públicas Gabriel Attal, entre 2020 e 2022, “foram apreendidas 1.466 toneladas de tabaco”, das quais 464 toneladas foram apreendidas entre janeiro e agosto deste ano em comparação com 402 toneladas em 2021, o que significa que “se esta tendência continuar, o aumento das apreensões poderá chegar a 73% até 2022”, disse ele.
Este comércio ilegal representa “uma perda para o Estado e a seguridade social de 2,5 a 3 bilhões de euros por ano, por 500 milhões de euros de IVA não cobrado”, disse Attal, e prometeu “determinação absoluta para lutar incansavelmente contra o tráfico” de produtos de tabaco.
Para este fim, o governo desenvolverá um plano de ação para o período 2022-2025, a ser “finalizado até o final do ano”, e reforçará os recursos alfandegários para interceptar mais produtos vendidos ilegalmente através das mídias sociais e da venda pelo correio.
Os serviços aduaneiros serão equipados com “nove scanners móveis de nova geração”, detalhou o ministro, cujo número será ampliado para “20 até o final de 2025”, bem como “dois scanners industriais para melhorar os controles de remessas postais e carga expressa”, disse.
Além disso. A “unidade ciber-alfândega será descentralizada e estendida aos serviços de investigação local” para melhor rastrear as vendas on-line ilegais, pois “o tráfego local agora também circula pelas redes sociais e passa despercebido”, de acordo com a Attal.
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