De acordo com os principais jornais do país, o Governo vai cobrar impostos de 36 por cento sobre a fabricação e embarques para o exterior, enquanto a comercialização será tributada em 11 por cento.
É um movimento conjunto de três departamentos estaduais e é o mais recente movimento da China para estabelecer ordem no desenvolvimento de uma indústria, que cresceu 36% no ano passado e gerou mais de US$ 27 bilhões em lucros.
A gigante asiática é a maior produtora e exportadora mundial de cigarros eletrônicos, mas no início deste mês colocou em vigor fortes regulamentações e padrões obrigatórios no setor.
Por exemplo, proibiu modelos com sabor de frutas, publicidade dirigida a menores e anúncios na mídia, locais públicos e no transporte.
Ordenou que sua concentração de nicotina não pode exceder 20 microgramas, não devem conter impurezas, metais pesados e contaminantes, e devem incluir funções para impedir que crianças os acendam.
Os fabricantes precisam de licenças da Administração Estadual do Monopólio do Tabaco, devem operar em estrita conformidade com as leis aprovadas para o setor e não podem vender seus produtos perto de nenhuma escola.
Desde o ano passado, a China também promove entre a população fumante a não recorrer a esses aparelhos como alternativa enquanto tentam largar o hábito, que causa doenças que causam cerca de um milhão de mortes por ano.
Juntaram-se à luta contra os vaporizadores depois que ativistas e especialistas pediram que sua publicidade fosse estritamente regulamentada, citando preocupações de que isso contraria o plano nacional de promover estilos de vida saudáveis.
Os conhecedores criticaram que a promoção de cigarros eletrônicos leva ao tabagismo, especialmente entre os jovens, e de fato várias investigações revelaram que 70% dos estudantes pré-universitários na China o usam.
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