Em entrevista à Prensa Latina, ele descreveu o bloqueio econômico, comercial e financeiro como uma grave política genocida, violando os direitos humanos e o princípio da autodeterminação dos povos.
Paralelamente a este cerco, os Estados Unidos estão realizando uma ofensiva de comunicação na qual mantém a descarada e cínica mentira de que o governo cubano e a suposta falha de seu sistema são os culpados da crise cubana, que é sem dúvida uma conseqüência do bloqueio genocida, disse ele.
Mayorga enfatizou que durante seus anos como embaixador de seu país em Cuba, ele conhecia a vida cotidiana do povo e testemunhou as limitações que sofrem em praticamente todos os campos, devido ao efeito da fracassada política norte-americana que, em mais de 60 anos, não foi capaz de desistir na ilha.
Os números falam por si”, disse ele sobre os efeitos do bloqueio, citando o Ministro das Relações Exteriores cubano Bruno Rodríguez, no sentido de que só nos primeiros 14 meses da administração Biden os danos atingiram 6 mil 364 milhões de dólares e nas seis décadas do bloqueio totalizaram 154 bilhões 217 milhões de dólares.
O ex-parlamentar e ex magistrado expressou sua admiração pelos cubanos, ressaltando que este bloqueio desumano está sendo confrontado com determinação e coragem pelo povo, que orgulhosamente defende o socialismo.
Com relação ao próximo debate na Assembléia Geral das Nações Unidas, que debaterá uma nova moção contra esta medida coercitiva, ele previu que “com absoluta certeza a imperiosa exigência de levantar o bloqueio genocida será aprovada por maioria absoluta”.
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