Os diretores do jornal, fundado em 1898 e considerado o reitor da imprensa nacional, explicaram que já esgotaram o estoque de papel e que a falta de hidrocarbonetos não permite sua distribuição.
No entanto, o jornal continuará a informar o público através de sua versão digital, que estará disponível gratuitamente, disseram eles.
“A direção do Le Nouvelliste espera que os graves problemas de segurança que dificultam a produção e distribuição do jornal sejam resolvidos para a satisfação de todos dentro de um período de tempo razoável para que tudo volte ao normal”, concluiu a breve nota.
O jornal é o mais antigo da América em língua francesa e antes dessa crise só teve que fechar duas vezes: em 1915, durante a ocupação norte-americana, e em 2010, quando o terremoto o impediu de sair por alguns meses.
Após o terremoto mortal que ceifou mais de 200.000 vidas, tornou-se um multimídia com suplementos impressos, digitais, esportivos, culturais e juvenis, entre outras seções.
Durante um mês e meio, quadrilhas armadas têm bloqueado a distribuição de combustível no Haiti, paralisando as atividades econômicas ao mesmo tempo em que prejudicam o funcionamento de serviços-chave como saneamento e purificação de água.
As escolas também não puderam reiniciar, enquanto bancos, embaixadas, mercados, fábricas e outros reduziram significativamente seu horário de funcionamento ou fecharam.
A polícia fez várias tentativas para recuperar a área onde está localizado o terminal, mas as operações falharam.
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