O responsável disse em conferência de imprensa que haverá apreensões de importações superior a cinco quilos por pessoa.
A medida, segundo a autoridade, é apoiar o comércio costeiro com a Argentina e, sobretudo, apoiar o país contra a diferença cambial com o país vizinho.
Temos que ser rigorosos porque a diferença de câmbio é muito importante e se não formos, os negócios locais se sentem muito prejudicados, argumentou Borigiani.
Comerciantes nas áreas fronteiriças deste país com a Argentina reclamam do fluxo de quem compra do outro lado mercadorias mais baratas na situação atual.
A esse respeito, o presidente Luis Lacalle Pou, cujo país lidera o Mercado Comum do Sul (Uruguai, Argentina, Brasil e Paraguai, Mercosul) pro tempore, reclamou anteriormente do que considerava decisões argentinas que vão contra “o espírito” do bloco.
O conflito bilateral tem a ver com a decisão do governo de Buenos Aires de implementar um novo esquema de controle de importações, que encareceu o dólar para gastos no exterior.
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