Uma pesquisa do Instituto Universitário de Opinião Pública (IudopUCA) mostrou que 66,4 por cento dos entrevistados concordaram que essa política deveria continuar no país, algo levantado pelas autoridades até a prisão do último membro da gangue.
A política em vigor desde 27 de março, após um fim de semana sangrento com quase 90 mortes por ações violentas desses grupos, permitiu a prisão de mais de 56.000 dos cerca de 76.000 membros das gangues que atuam no país, segundo as autoridades.
O apoio da população para manter o estado de emergência em vigor foi exposto por Omar Serrano, vice-reitor de Projeção Social da Universidade Centro-Americana José Simeón Cañas (UCA), quando reconheceu a validade da medida e o apoio existente para sua extensão por meses.
Por outro lado, outro fator que aponta a favor da ação é que 88,4 por cento dos pesquisados acreditam que há uma diminuição perceptível nas ações dos grupos que o governo classifica como terroristas.
No dia anterior, equipes da Seção Operacional Tática da PNC realizaram uma extensa operação no bairro Santa Elena do município de San Martin com o objetivo de manter a operação contra as quadrilhas e deter pessoas vinculadas a essas estruturas.
Agentes destacados na área verificaram a legalidade dos documentos de arrendamento ou propriedade das casas, bem como atuaram contra sujeitos que possuíam tatuagens alusivas a gangues.
Segundo porta-vozes do governo, essas ações buscam garantir que os habitantes do país não sejam ameaçados por maras ou gangues.
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