Por meio de um comunicado, a organização também condenou a inclusão da ilha caribenha na lista de nações patrocinadoras do terrorismo e somou sua voz àquelas que, no âmbito da Assembleia das Nações Unidas, exigem respeito à soberania e autodeterminação dos povos . .
Assim, manifestou uma posição de solidariedade com os cubanos e sua Revolução, “assediada há mais de meio século pelo imperialismo norte-americano”, sublinhou.
Isso, acrescentou Sepla, aumentou nos últimos tempos e com graves consequências para o povo daquele país antilhano.
Entre as ações mais recentes, ele retomou a inclusão de Cuba na lista de nações
patrocinadores do terrorismo, preparados – enfatizou – unilateralmente pelo Departamento de Estado dos EUA.
Tal ato, comentou, não só carece de justificação e legalidade, mas seus efeitos são
estendidos na esfera econômica, desestimula o investimento estrangeiro e as relações econômicas, comerciais e financeiras dessa nação com o resto do mundo.
Exemplificou que dezenas de bancos estrangeiros desabilitaram as contas do governo cubano, inclusive as de representações diplomáticas no exterior.
O cerco econômico, político e militar dos Estados Unidos contra o povo cubano e sua Revolução não cessa, o que tem enormes efeitos na qualidade de vida da população, destacou.
Desde 2019 e em plena pandemia de Covid-19, os governos Donald Trump e Joe Biden lideram a escalada criminosa do bloqueio contra Cuba, destacou também o documento.
Considerou os efeitos na alimentação, no acesso a insumos médicos e matérias-primas, incluindo a perseguição de empresas, navios e companhias de navegação que abastecem a ilha, como é o caso do petróleo e seus derivados.
A continuação da aplicação da Lei Helms-Burton, que inclui a autorização para processar o Estado cubano nos tribunais norte-americanos, ampliou ainda mais o esquema de cerco, observou.
A Lei Helms-Burton carece de legitimidade e viola a soberania do governo cubano em virtude de suas disposições extraterritoriais que buscam deteriorar as condições de vida da população, selou.
A Sepla, criada em 28 de outubro de 2005 na Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) e com capítulos em oito países da América Latina e do Caribe, analisa as principais questões que preocupam o debate da economia política global.
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